13/12/2017

DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA EM DESTAQUE

A importância da conscientização da população, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para pacientes com Esclerose Múltipla serão discutidos, nesta quinta-feira (14), ás 14:30, em audiência na Câmara de Santos. Idealizado pela vereadora Telma de Souza, presidente da Comissão de Saúde da Câmara, o debate contará com os principais especialistas do setor na região.
 
A esclerose múltipla é uma doença neurológica, crônica e autoimune – ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares, o que causa distúrbios na comunicação entre o cérebro e o corpo. Afeta normalmente adultos entre 18 e 55 anos de idade. Entre os principais sintomas estão fadiga, formigamento ou queimação nos membros, visão embaçada, dupla ou perda da visão, tontura, rigidez muscular e problemas de cognição.

"As doenças neurológicas precisam ter todo o respaldo do Poder Público, pois, além do sofrimento, podem tornar os pacientes incapacitados para o trabalho e a vida social. Discutir este tema é lançar luzes à doença, conscientizando a população, e, também, preparar a rede municipal para oferecer tratamento e cuidado adequados aos pacientes, tanto social quanto clínico", destacou a vereadora
 
Estima-se que, no Brasil, 10 a cada 100 mil pessoas possam desenvolver a esclerose múltipla. O Ministério da Saúde estima que 35 mil pessoas convivem com a doença no Brasil, sendo que aproximadamente 15 mil utilizam o Sistema Único de Saúde para tratamento.
 
O tratamento dos pacientes busca aliviar os sistemas e, eventualmente, até neutralizar seus impactos, posto que é uma doença que não tem cura. O SUS dispõe de 44 procedimentos (clínicos e de reabilitação) para a doença, de acordo com as diretrizes terapêuticas determinadas pelo Protocolo Clínico da Esclerose Múltipla. 
 
Em todo o País, há aproximadamente 280 hospitais habilitados para o tratamento, além de 2 mil serviços de reabilitação espalhados pelos diversos estados, além de terapias complementares. Complementarmente, são oferecidos seis medicamentos para o tratamento da doença: betainterferona (1a injetável e1b injetável); fingolimode 0,5 mg; glatiramer 20 mg injetável; natalizumabe 300 mg; azatioprina 50 mg; o metilprednisolona 500 mg; e a teriflunomida, que ajuda a reduzir os surtos e a progressão da doença.

SERVIÇO: A audiência acontecerá no auditório Zeny de Sá Goulart, no térreo do Castelinho, sede da Câmara Municipal, à Praça Tenente Mauro Baptista, 1, Vila Nova, Santos/SP. Informações pelo telefone: (13) 3219-1890.

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