12/04/2019

MATERNIDADE DO HOSPITAL DOS ESTIVADORES RESTRINGE ATENDIMENTO

O número de gestantes atendidas na Maternidade Hospital dos Estivadores foi restringido de forma expressiva nos últimos meses. Atualmente, só estão sendo realizados partos no complexo para casos de extrema emergência na classificação de risco. De forma geral, as futuras mães são direcionadas pela equipe médica a procurar outras maternidades. A incapacidade de atendimento da UTI Neonatal é o motivo do fechamento parcial das portas da Maternidade. O equipamento atingiu a superlotação e chegou a operar em 175% da sua capacidade, com leitos provisórios.

A denúncia foi recebida pela vereadora Telma de Souza, presidente da Comissão Parlamentar de Saúde, em visita à unidade hospitalar na última quinta-feira (11). Em inspeção ao equipamento, Telma ouviu relatos, sobretudo sobre a diminuição do atendimento. “Os problemas são imensos e serão agravados com a falta de recursos. A Maternidade não está funcionando na sua totalidade porque falta a estrutura de retaguarda, por conta da UTI Neonatal. Isso é seríssimo! Estamos falando da vida dos bebês. Há ainda uma lacuna na realização do pré-natal, o que já implica uma falha das policlínicas da rede”, aponta a ex-prefeita de Santos.

Telma iniciou, na semana passada, a coleta de assinaturas dos vereadores para a criação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar suspeitas de negligências, agressões, racismo e mortes nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Central e da Zona Noroeste. Assim como as UPAs, o Hospital dos Estivadores também está sob gestão de uma Organização Social (OS), o que dificulta a fiscalização, os controles públicos e a transparência.

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