“Eu entendo que ter estado dez anos em Brasília, com o trânsito que ganhei no governo federal, me  obriga a voltar para cuidar da minha gente. A praia e a Zona Noroeste têm que ser iguais”, disse Telma numa caminhada na região do Dique da Vila Gilda, Zona Noroeste, na sexta-feira (03/09). “Não me conformo de uns terem mais condições que outros. Vou governar para todos, com especial atenção à Zona Noroeste e aos morros, para garantir essa cidade menos desigual que queremos”, complementou. Percorrendo os bairros de Vila Telma, Mangue Seco, Butantã e Conjunto Habitacional do Ilhéu Alto, a candidata da Coligação Santos por Santos recebeu dos moradores várias declarações de apoio. “Sempre votei nela, que deu uma força quando a gente veio morar aqui”, contou Elias dos Santos, pasteleiro e morador da Vila Telma.  “Telma é fora de série. Sempre fomos reconhecidos por ela. Nós sempre recebemos creche, escolas”, afirmou Maria das Dores Fideles, que por 14 anos trabalhou como “margarida” e foi demitida com a terceirização da varrição de rua. “Ela também fez muito pela gente na Prodesan”, disse Maria. O portuário Miguel Cruz Nascimento falou por que quer a volta de Telma. “Ela me garantiu um bom emprego. Trabalhou para a gente não ser demitido pela Codesp”, disse lembrando da readmissão dos portuários em 1991. A ligação com a Zona Noroeste, segundo Telma, vem de antes dela ser prefeita. “Quando eu era professora dei aula por oito anos no Francisco Meira, que fica aqui perto”, afirmou. Ela também lembrou de sua atuação como deputada estadual. Garantindo a ocupação da região que hoje tem o nome de Vila Telma, ela defendeu o direito daquela comunidade ter um lugar para morar.Em caminhada no dique do Mangue Seco, a candidata conversou com adolescentes do local. Jogando pingue-pongue no momento em que Telma chegou, eles pediram para ela a construção de uma mesa para poderem jogar. “Vou fazer a mesa de pingue-pongue, mas é pouco para garantir um futuro melhor. Vou estar feliz quando a Zona Noroeste ficar feliz”, disse.