28/11/2017

TELMA PEDE HOMENAGEM ÀS VÍTIMAS DO SHOW DO REGATAS E PARABENIZA LIVRO

As oito mortes em decorrência da tragédia no show da banda Raimundos, no Clube de Regatas Santista, em 1997, precisam ser lembradas para que esses tristes episódios nunca mais aconteçam. Por isso, a vereadora Telma de Souza 
propôs à Prefeitura de Santos que apresente pedido de desculpas às famílias das vítimas e, ainda, construa um tótem com os seus nomes, defronte à antiga sede social.

Telma também apresentou requerimento de congratulações ao jornalista Sérgio Vieira, autor do livro Raimundos – O show que nunca terminou, da Editora Garcia. A obra reúne depoimentos, registros policiais e de investigações, de todos os lados: famílias, produtores, direção do clube, espectadores, testemunhas da tragédia.

As mortes aconteceram ao final do show da banda. O Clube e a organização do show liberaram apenas uma saída para o público de aproximadamente 6 mil pessoas. Com a confusão, os corrimãos da escadaria ligada à saída quebrou, provocando a queda de dezenas de pessoas, formando uma pilha humana.

O governo municipal à época teve, também, sua responsabilidade pelo ocorrido, quando deixou de fiscalizar adequadamente a documentação e as condições do ginásio do Clube e, ainda, emitiu alvará mesmo ciente dos descumprimentos, conforme detalha o livro. Mais ainda: investiu recursos públicos na praça esportiva particular, sem qualquer menção às vítimas.

Ainda que a Justiça tenha sentenciado penalidades brandas aos responsáveis, com o pagamento de cinco cestas básicas, a Prefietura de Santos nunca se posicionou publicamente pelo ocorrido, a não ser nos autos do processo. Para Telma, a construção de um tótem no canteiro central da avenida da praia, de frente à antiga sede social do Regatas, será uma forma da da Administração Pública reconhecer suas responsabilidades e o seu lamento às mortes, desculpando-se minimamente com uma homenagem às vítimas.

"Daquela noite, após a alegria dessa apresentação musical no Clube de Regatas Santista, restaram os prantos, a dor, a indignação e a saudade. A história de Santos nunca mais será a mesma. Até mesmo o local desse acontecido não existe mais. As marcas da tragédia não são mais visíveis na paisagem urbana, especialmente com a demolição do clube, mas estão na alma de cada santista que vivenciou aquele doloroso episódio. A Cidade ainda deve sua homenagem e as autoridades têm o dever de zelar para que nenhuma família sofra a perda de seus entes queridos por quaisquer omissões do Poder Público", argumenta Telma.

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