
Cleunice Oliveira, vice-presidente do sindicato, falou sobre a greve que já dura 35 dias. De acordo com a sindicalista, ninguém foi convidado a negociar e discutir a pauta de reivindicações com o governo. Contou que 70" dos profissionais estão em greve e os outros 30" atendem apenas emergências.
Para Edinho Silva (PT), "é um absurdo a situação que a saúde estadual está vivendo". Fez questionamentos à sindicalista, que respondeu informando os dados salariais da categoria.
"Estou contente que a representante do sindicato tenha vindo mostrar os dados e alertar-nos", afirmou Welson Gasparini (PSDB). Já Roberto Morais (PPS) afirmou que o direito de greve é garantido pela Constituição e lembrou a falta de condições com que os profissionais da saúde convivem.
Luiz Carlos Gondim (PPS) solicitou audiência pública na Assembleia para debater o assunto. Luiz Moura (PT) contou que esteve em manifestação no Hospital Geral de Guaianazes. Detalhou problemas daquele hospital e falou que, mesmo se a reposição for concedida, o piso salarial não chegará nem a meio salário mínimo.
"A saúde fica sempre de lado", concluiu Cleunice após convidar a todos para a assembleia geral que acontece nesta quarta-feira, 5/6, às 10h, em frente à Assembleia Legislativa.
Estiverem presentes além dos citados, Ulysses Tassinari (PV), Heroilma Tavares (PTB), Itamar Borges (PMDB) e Isac Reis (PT).
A comissão também aprovou parecer favorável ao PL 568/2011, que determina que as embalagens e os manuais de produtos, como aparelhos celulares, comercializados no Estado, devem conter alerta escrito sobre os perigos à saúde pelo uso continuado, que aumenta o risco de tumores cerebrais.
