Técnicos do Ministério dos Transportes estarão, na manhã de hoje (26/10), vistoriando áreas nos municípios da região que possam abrigar um estacionamento para os caminhões que operam no Porto de Santos. Na parte da tarde, às 14 horas, os técnicos vão se reunir com os prefeitos de Santos, Cubatão e Guarujá e diretores da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), na sede da estatal, para tentar decidir definitivamente onde será instalado o equipamento e quando começarão as obras com esse objetivo. A vinda dos técnicos foi articulada pela deputada federal Telma de Souza (PT-SP), após contatos nos ministérios dos Transportes e da Casa Civil. Em sua rápida visita a Santos, há cerca de 10 dias, o ministro Alfredo Nascimento considerou que a implantação do estacionamento era uma questão prioritária para o porto santista. Idêntica posição foi manifestada pela ministra Dilma Rousseff, com quem Telma de reunião no último dia 18, em Brasília.  “Queremos que esse problema seja equacionado de uma vez por todas, mas de forma racionalizada e harmônica, atendendo às necessidade do porto e não prejudicando outras destinações que os municípios porventura tenham em mente para as áreas livres disponíveis em seus territórios, como é o caso de Cubatão, onde já há um projeto habitacional para ocupar os terrenos que poderiam abrigar o estacionamento. Então, conseguimos que os técnicos do Ministério dos Transportes viessem debater a questão in loco e pessoalmente com os prefeitos das cidades envolvidas e a diretoria da Codesp, em busca de uma saída que atenda aos interesses de todos”, afirmou a deputada.Conforme informações do Ministério dos Transportes, os principais critérios que serão levados em conta para a definição da área do estacionamento serão as facilidades de acessibilidade ao porto, a minimização dos impactos ambientais e a extensão dos terrenos. Extra-oficialmente, sabe-se que há uma determinação expressa do Governo Federal para que os problemas de congestionamentos de caminhões no Porto de Santos sejam resolvidos em caráter emergencial, já que essa situação recorrente vem causando transtornos graves não só à movimentação de mercadorias no cais, mas também às cidades da região da Baixada, cujas administrações municipais, em especial as de Santos, Guarujá e Cubatão, são unânimes em afirmar que, se algo não for feito imediatamente, corre-se o risco da ocorrência de um verdadeiro caos na região, quando das próximas supersafras de açúcar e soja.