Há aproximadamente um ano e meio, a quantidade de casos de bebês nascidos com microcefalia explodiu no Brasil. Antes ocasionada principalmente por toxoplasmose e fatores genéticos, a malformação que provoca o desenvolvimento anormal do cérebro passou a ter com responsável também o vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue, da chikungunya e da febre amarela. O Ministério da Saúde estimou que, pelo menos, 10 bebês tenham nascidos em Santos com a malformação que, por ser considerada um deficiência física e intelectual, precisam de acompanhamento especializado.
“A microcefalia é uma realidade e, por isso, a rede municipal de saúde precisa estar preparada para oferecer o cuidado adequado aos bebês com microcefalia, para extrair o máximo do potencial de desenvolvimento deles. Santos não conta com um Centro Especializado em Reabilitação, o CER, que é a unidade mais adequada para o tratamento dos nascidos com microcefalia e, portanto, precisamos qualificar a capacidade de cada serviço de reabilitação individual”, avalia Telma.