“O ministro confirmou que é compromisso do Governo Federal a urbanização e a extinção de moradias em palafitas no México 70, em São Vicente. Os investimentos no local são uma das três maiores prioridades do governo nessa área”, informou a deputada federal Telma de Souza (PT-SP) após audiência com o ministro das Cidades, Márcio Fortes, na última terça-feira (14/02). Segundo a parlamentar, a obra faz parte do pacote de medidas para habitação e construção civil anunciadas pelo presidente Lula na semana passada. Ao todo, serão aplicados 18,7 bilhões de reais em habitações neste ano. São recursos para o financiamento habitacional para a classe média e para a população de baixa renda, para o incremento da construção civil e para Fundo Nacional de Interesse Social para investimentos em favelas e assentamentos precários. Além disso, o presidente anunciou também redução de alíquotas de IPI de produtos para a construção civil. “Será destinado cerca de 1 bilhão de reais para combate ao déficit habitacional e urbanização de favelas, contemplando milhares de famílias com renda mensal de até três salários mínimos. Já solicitei ao ministro que inclua no programa, além de São Vicente, também Guarujá, Cubatão e Praia Grande, cidades que possuem grandes conglomerados urbanos que necessitam de pesados investimentos sociais, caso da Vila dos Pescadores e Vila Esperança, em Cubatão; Conceiçãozinha, em Guarujá, e Caieiras, em Praia Grande”, explicou a deputada, acrescentando que os municípios e as prefeituras precisam apresentar as suas propostas até 28 de fevereiro para que sejam analisados pelo Ministério das Cidades. “O tempo já está correndo. É uma oportunidade histórica para enfrentarmos a questão da habitação em nossa região. Problema, aliás, que sempre foi uma das maiores carências da Baixada. O México 70, cujo projeto já está sendo elaborado pelo Secretário de Habitação de São Vicente, Brito Coelho, e sua equipe - e que deverá ficar orçado em mais de 6 milhões de reais -, está um passo a frente, pois já é uma prioridade do Governo, mas isso não elimina as possibilidades para as outras cidades, conforme discussão com o ministro.”